quinta-feira, 27 de maio de 2010

Melhor investimento

Num ano de muita expectativa em relação ao Brasil - crescimento de 5% a 6% do Produto Interno Bruto (PIB) - muita gente quer saber onde investir. Especialistas ouvidos pelo O POVO apostam que nesse momento em que se espera a subida dos juros básicos da economia (taxa Selic) o mais acertado é aplicar em renda fixa, títulos e papéis do Tesouro Nacional, tudo pós-fixado. Mas, mesmo com as oscilações esperadas para o mercado de renda variável, as ações não ficam de fora. É preciso apenas acompanhar a volatilidade a partir da observação do cenário econômico internacional.

O investidor também terá que reconhecer o seu perfil e saber se está mais apto ao risco para obter ganhos maiores, ou garantir uma rentabilidade mínima e assegurar que não terá prejuízos.

Para as pessoas com esse tipo de personalidade, os analistas normalmente colocam opções consideradas menos arrojadas ou agressivas. Entre as ofertas, papéis como títulos do governo, poupança, ouro e a compra de imóveis.

Já para os agressivos são oferecidas aplicações em bolsas e até em papéis até pouco negociados, mas considerados com boas possibilidades de ganhos. Entretanto, com as eleições, existe uma una unanimidade no mercado: este ano será de grandes emoções e sem um resultado muito bom para o mercado de capitais em relação ao ano passado. Apesar disso, as bolsas ainda devem proporcionar ganhos financeiros. O economista José Maria Porto, da Parceirize Consultoria Empresarial, é partidário dessa opinião. Ele confirma que este ano será de muita volatilidade e de fortes emoções para aqueles que decidirem investir em ações.

``Até o final do ano a bolsa deve apresentar uma valorização acima da média das aplicações em renda fixa``, completa, considerando que, diferente de 2009, quando a valorização da Bolsa foi de cerca de 83%, em média, os papéis renderão bem menos. Explica que a base para o crescimento das Bolsas agora está mais alta, significando que algumas ações já estão com preço justo. ``Quando chega nessa situação é necessário que algo de positivo aconteça para que a ação chegue a um novo patamar de preço``.

O especialista observa ainda que o Banco Central, temendo a inflação, deverá aumentar os juros nos próximos meses. Adianta que o patamar de juros em torno de 11% no final de 2010 é quase consenso entre os economistas, o que é altamente favorável à renda fixa. ``Diante desse cenário é aconselhável a aplicação em fundos de investimento DI que tenham na sua composição títulos pós-fixados indexados a Taxa Selic ou CDI.

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